No sábado, cheguei em casa e encontrei com minha tia Vilma cabisbaixa e abatida. Disse-me que havia chorado a tarde toda devido à notícia de que o Lula estava doente. Nesse instante, dei-me conta novamente da dimensão e da importância desse homem para as pessoas simples, que sempre sofreram vivendo em um país injusto. Esse líder está consolidado no imaginário do povo.
Eu nunca acreditei em heróis, nem torci por eles. Engana-se aquele que acha que o Lula se coloca na condição de herói. Lula não é um herói, é um igual que gera nas pessoas uma esperança absoluta pela sua capacidade de síntese e comunicação direta, e pelo incontestável compromisso com suas causas.
Minha tristeza foi tão grande ao receber a notícia sobre a doença do Lula que optei por não me manifestar, porque qualquer palavra de solidariedade, por mais verdadeira e intensa que fosse, seria muito pequena diante da consideração, admiração e respeito que tenho por esse Homem.
No entanto, a politização da tragédia por parte de uma minúscula parcela obriga-me a abandonar o silêncio. Desde a notícia do diagnóstico da doença do ex-presidente, deparei-me com campanhas e textos sugerindo que Lula se tratasse pelo SUS, numa demonstração imensa de ignorância, baixaria e estupidez.
O nosso tratamento contra o câncer, na esfera pública, é um dos melhores do mundo e possui, inclusive, centros de excelência, como o INCA e o Hospital do Câncer de Barretos. Mas é sabido – e todo mundo faz coro – que o sistema público de saúde está aquém das necessidades de seus usuários. É tremendamente indigno e covarde, no entanto, torcer pela tragédia do Lula, escondendo-se atrás da dor de milhares de pessoas que morrem de tantas coisas por ausência de um tratamento público de saúde universal e eficaz.
Essas pessoas deveriam ser menos covardes e dizer abertamente que torcem pelo padecimento do líder político, em minha opinião, mais genial da nossa história. Deveriam dizer logo que estão extremamente felizes com a possibilidade de ver debilitado o homem que deixou constrangida a elite inoperante e egoísta deste país, porque mostrou ao mundo que sensibilidade, capacidade, inteligência e genialidade não são privilégios de ricos.
O que essas pessoas querem? Que o Lula vá para a fila de alguma UBS em São Bernardo do Campo? Obviamente, se ele fizesse isso, essas mesmas pessoas o atacariam dizendo ser demagogia barata, ou que ele, uma pessoa com condições, está tomando a vaga de alguém que precisa de atendimento gratuito. Não tem jeito, essas pessoas querem o Lula morto.
Engraçado que todos os comentários que eu li nesse sentido são de pessoas que, se têm um resfriadinho, saem correndo para os hospitais mais caros da cidade. O povo pobre, que depende do SUS, quer o Lula vivo e com saúde, e pouco se importam se ele vai se tratar no Sírio, na Síria, na Suíça ou em Cuba, simplesmente o querem saudável. E não escondem a tristeza em ver esse gigante doente. Diferente daqueles que não assumem a alegria em vê-lo frágil e dissimulam com discursos oportunistas e covardes.
O Lula não é o responsável por 500 anos de exploração dessa nação. A elite minoritária e decadente, sim, é que é responsável pelos frágeis sistemas de saúde e educação. Essa elite, que é a camada protetora dos coronéis assassinos, é quem se enriqueceu as custas desse povo que hoje sofre nas filas dos hospitais públicos.
Lula é responsável pela transformação na vida de milhares e milhares de brasileiros, é responsável pelo desenvolvimento do Brasil, pela geração de 15 milhões de empregos, por quase 1 milhão de jovens humildes nos bancos das universidades, pelo crescimento da indústria brasileira e tantas outras coisas que irritam uma pequena parcela invejosa e infeliz desse país, que não se conforma em dividir o espaço do avião com gente simples. O mundo reconhece a capacidade desse líder inconteste. Mas essa pífia parcela jamais vai reconhecer a importância desse operário para o Brasil e para o mundo.
O conceito de felicidade dessa minúscula parcela recalcada é deformado, como também é deformado seu caráter. Esses que torcem pela morte do Lula são os mesmos que usavam em seus carros o preconceituoso e violento adesivo com 4 dedos. Essas pessoas só conseguem ser felizes quando apenas elas têm acesso às coisas e não quando todos têm. Estou falando de fraqueza, ignorância, estupidez e insensibilidade. Essa minoria precisa de tratamento psicológico, precisa cuidar da alma para tratar a incapacidade de serem felizes vendo os outros serem também.
Lula não resolveu todos os problemas brasileiros, mas diminuiu sensivelmente as desigualdades e aumentou imensamente as oportunidades. Estreitou o abismo social que crescia a passos largos nas mãos dos representantes dessa elite pequena. O ódio que esses cidadãos têm do Lula é exatamente pelo medo da igualdade, das oportunidades para todos, da aproximação das classes sociais. Eles sabem que o Brasil entrou na linha do desenvolvimento com justiça social – e se apavoram com isso, e não conseguem esconder a satisfação em ver o responsável por isso doente.
Para cada um que torce contra, há milhares que torcem a favor e é essa energia que sempre colocou de pé nosso líder. Lula, para desgosto dos patifes infelizes, é forte, iluminado e cheio de fé pela vida, irá superar todos os obstáculos que aparecerem e continuará irradiando esperança e luz para a esmagadora maioria do povo brasileiro. Certamente, ele continuará constrangendo, por muitos anos, essa pequeníssima parcela de medíocres que precisam urgentemente tratar a cabeça e a alma – mas não pelo SUS!
João Paulo Rillo
Eu nunca acreditei em heróis, nem torci por eles. Engana-se aquele que acha que o Lula se coloca na condição de herói. Lula não é um herói, é um igual que gera nas pessoas uma esperança absoluta pela sua capacidade de síntese e comunicação direta, e pelo incontestável compromisso com suas causas.
Minha tristeza foi tão grande ao receber a notícia sobre a doença do Lula que optei por não me manifestar, porque qualquer palavra de solidariedade, por mais verdadeira e intensa que fosse, seria muito pequena diante da consideração, admiração e respeito que tenho por esse Homem.
No entanto, a politização da tragédia por parte de uma minúscula parcela obriga-me a abandonar o silêncio. Desde a notícia do diagnóstico da doença do ex-presidente, deparei-me com campanhas e textos sugerindo que Lula se tratasse pelo SUS, numa demonstração imensa de ignorância, baixaria e estupidez.
O nosso tratamento contra o câncer, na esfera pública, é um dos melhores do mundo e possui, inclusive, centros de excelência, como o INCA e o Hospital do Câncer de Barretos. Mas é sabido – e todo mundo faz coro – que o sistema público de saúde está aquém das necessidades de seus usuários. É tremendamente indigno e covarde, no entanto, torcer pela tragédia do Lula, escondendo-se atrás da dor de milhares de pessoas que morrem de tantas coisas por ausência de um tratamento público de saúde universal e eficaz.
Essas pessoas deveriam ser menos covardes e dizer abertamente que torcem pelo padecimento do líder político, em minha opinião, mais genial da nossa história. Deveriam dizer logo que estão extremamente felizes com a possibilidade de ver debilitado o homem que deixou constrangida a elite inoperante e egoísta deste país, porque mostrou ao mundo que sensibilidade, capacidade, inteligência e genialidade não são privilégios de ricos.
O que essas pessoas querem? Que o Lula vá para a fila de alguma UBS em São Bernardo do Campo? Obviamente, se ele fizesse isso, essas mesmas pessoas o atacariam dizendo ser demagogia barata, ou que ele, uma pessoa com condições, está tomando a vaga de alguém que precisa de atendimento gratuito. Não tem jeito, essas pessoas querem o Lula morto.
Engraçado que todos os comentários que eu li nesse sentido são de pessoas que, se têm um resfriadinho, saem correndo para os hospitais mais caros da cidade. O povo pobre, que depende do SUS, quer o Lula vivo e com saúde, e pouco se importam se ele vai se tratar no Sírio, na Síria, na Suíça ou em Cuba, simplesmente o querem saudável. E não escondem a tristeza em ver esse gigante doente. Diferente daqueles que não assumem a alegria em vê-lo frágil e dissimulam com discursos oportunistas e covardes.
O Lula não é o responsável por 500 anos de exploração dessa nação. A elite minoritária e decadente, sim, é que é responsável pelos frágeis sistemas de saúde e educação. Essa elite, que é a camada protetora dos coronéis assassinos, é quem se enriqueceu as custas desse povo que hoje sofre nas filas dos hospitais públicos.
Lula é responsável pela transformação na vida de milhares e milhares de brasileiros, é responsável pelo desenvolvimento do Brasil, pela geração de 15 milhões de empregos, por quase 1 milhão de jovens humildes nos bancos das universidades, pelo crescimento da indústria brasileira e tantas outras coisas que irritam uma pequena parcela invejosa e infeliz desse país, que não se conforma em dividir o espaço do avião com gente simples. O mundo reconhece a capacidade desse líder inconteste. Mas essa pífia parcela jamais vai reconhecer a importância desse operário para o Brasil e para o mundo.
O conceito de felicidade dessa minúscula parcela recalcada é deformado, como também é deformado seu caráter. Esses que torcem pela morte do Lula são os mesmos que usavam em seus carros o preconceituoso e violento adesivo com 4 dedos. Essas pessoas só conseguem ser felizes quando apenas elas têm acesso às coisas e não quando todos têm. Estou falando de fraqueza, ignorância, estupidez e insensibilidade. Essa minoria precisa de tratamento psicológico, precisa cuidar da alma para tratar a incapacidade de serem felizes vendo os outros serem também.
Lula não resolveu todos os problemas brasileiros, mas diminuiu sensivelmente as desigualdades e aumentou imensamente as oportunidades. Estreitou o abismo social que crescia a passos largos nas mãos dos representantes dessa elite pequena. O ódio que esses cidadãos têm do Lula é exatamente pelo medo da igualdade, das oportunidades para todos, da aproximação das classes sociais. Eles sabem que o Brasil entrou na linha do desenvolvimento com justiça social – e se apavoram com isso, e não conseguem esconder a satisfação em ver o responsável por isso doente.
Para cada um que torce contra, há milhares que torcem a favor e é essa energia que sempre colocou de pé nosso líder. Lula, para desgosto dos patifes infelizes, é forte, iluminado e cheio de fé pela vida, irá superar todos os obstáculos que aparecerem e continuará irradiando esperança e luz para a esmagadora maioria do povo brasileiro. Certamente, ele continuará constrangendo, por muitos anos, essa pequeníssima parcela de medíocres que precisam urgentemente tratar a cabeça e a alma – mas não pelo SUS!
João Paulo Rillo
Paulo, faço coro com voce a cada palavra. Realmente falta sentimento de humanidade, enquanto a dor está fora dos nossos dominios domesticos, é até motivo de chacota, piadas, chistes. Tenho saudades dos tempos em que se respeitava as hierarquias, os mais velhos e as autoridades!
ResponderExcluirSonho com o tempo em que a dor de um seja a dor de todos, e que todos juntos torçam pra que a dor do mundo desapareça!
Desejo completo restabelecimento ao nosso presidente LULA, e a todos os que como ele padecem!
EuniceTerra Fomm
http://mordoresalexandrebalbo.blogspot.com/