"A partir da humilde receptividade ao carinho de todos, cresço e me torno o maior possível homem, por fim, me nivelo aos mesmos carinhosos, por sermos grandes iguais” (Fabio Bandeira)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

SINDACS na luta por novas conquistas e qualidade de trabalho


No ultimo dia 3 de Abril, o presidente do SINDACS, Rodrigo Rodrigues, junto do Presidente do SINPSI, sindicato dos psicólogos do Estado de São Paulo, Rogério Giannini, Foram recebidos pelo secretario da saúde de Santo André, Dr. Homero Nepomuceno. O encontro teve como principal objetivo, criar não só um canal de dialogo entre as entidades sindicais e a atual Administração como também definir as negociações das demandas dos Acs e dos Psicólogos.

O SINDACS pontuou a falta de participação efetiva dos trabalhadores na construção do planejamento de trabalho, a necessidade de formação continuada e se colocou a disposição para mudar essa situação. Tendo em vista os inúmeros anseios da categoria que necessitam de ações e resoluções de curto e médio prazo, propomos o estabelecimento de mesas de negociação e participação dos Agentes comunitários de saúde através do SINDACS Em duas instâncias: A primeira uma negociação conjunta do SINDACS com a secretaria da Saúde, Governo e Administração, com objetivo principal de criar formas efetivas de valorização e remuneração adequadas dos ACS e desburocratizar o atual sistema que tem dificultado o avanço das conquistas da categoria.   Em segundo, Junto a secretaria de saúde, criar políticas de trabalho, tais como condições e relações de trabalho, ou seja, as Reais “ATRIBUIÇÕES”, direitos e deves dos ACS, e principalmente acabar com  os desvios de função, o excesso  de  famílias por micro Areia etc.

Isso é o começo da luta, pois ela e longa e árdua em busca da nossa valorização.
Participe das reuniões e Assembleias do SINDACS.
 FILIE-SE, NÃO ESPERE ACONTECER “VEM COM AGENTE” NESSA LUTA.

Santo André, 10 de Abril de 32013
                                  

A DIREÇÃO.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ataque aos sindicatos e aos direitos dos trabalhadores


"Assistimos uma campanha contra a existência dos sindicatos", afirma dirigente
Ataque sem precedentes ao sindicalismo nas Américas
Artur Henrique - Foto: Roberto Parizotti






Não e só na Europa que o Estado de Bem-Estar social, os sindicatos e os direitos dos trabalhadores vêm sendo atacados. Em recente viagem por vários países das Américas pudemos ver de perto a difícil situação dos sindicatos progressistas e democráticos, atacados sistematicamente por governos de direita e empresas.
Nos EUA, em diversos estados governados pela direita, ou no Canadá, que tem um governo conservador, assistimos uma campanha contra a existência dos sindicatos. A mudança que vem sendo proposta na legislação sindical daqueles países tem como tema: “O Direito ao Trabalho”.
À primeira vista, para nós brasileiros, ler essa frase pode nos fazer acreditar que se trata de uma campanha para fortalecer a luta dos trabalhadores (as). Mas se trata na verdade da mais bem orquestrada campanha já realizada contra a existência dos sindicatos. E com o apoio institucional de governos, e com o uso de ferramentas de marketing e publicidade. Ou seja, uma campanha aberta, nada velada.
A campanha tem como objetivo reforçar o individualismo dos trabalhadores e atacar o papel dos sindicatos e das negociações coletivas. O tal “direito ao trabalho” quer dizer: você tem direito a trabalhar sem a “interferência” de um sindicato; você tem o direito de trabalhar quanto tempo você quiser, sem precisar cumprir uma jornada máxima; você tem o direito de “trabalhar” durante suas férias sem ser pago por isso; você tem o “direito” de trabalhar logo depois de ter um (a) filho (a), se esta for a “sua vontade”, e por aí vai. Ou seja, a mensagem é de que o sindicato atrapalha, não devia existir. A negociação coletiva e os direitos dos trabalhadores deveriam ser decididos por você, individualmente. “Nós” não precisamos “deles”, dos sindicatos, vamos acabar com “eles”. Em se tratando de uma nação em que a legislação trabalhista é totalmente precária – lá não existe, por exemplo, licença-maternidade –, isso configura um escândalo, no mínimo.