"A partir da humilde receptividade ao carinho de todos, cresço e me torno o maior possível homem, por fim, me nivelo aos mesmos carinhosos, por sermos grandes iguais” (Fabio Bandeira)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Piso Nacional dos Agentes de Saúde direto de Brasília.

Agentes comunitários de saúde e de combate a endemias de todo o país estiveram nesta terça-feira (5) na Câmara pedindo a aprovação diversos projetos de lei que tramitam na Casa e que tratam da regulamentação da profissão e do piso salarial da categoria.


O projeto que define o piso dos agentes de saúde tramita na Câmara desde 2009. Uma comissão especial foi criada para analisar o assunto mas, por falta de acordo, a matéria nunca foi votada.

A reivindicação da categoria é que o piso seja fixado em dois salários mínimos, cerca de R$ 1.000. O governo propôs 1,4 salário mínimo e alega que o 0,6% a mais que o grupo pede geraria um impacto de R$ 1,7 bilhão por ano no Orçamento.

A Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs) oferece como solução para o problema um escalonamento no reajuste.

Os agentes passariam a receber 1,4 salário mínimo a partir da aprovação do projeto com o reajuste de 0,2% de salário mínimo anual durante os três anos seguintes, para chegar à diferença pedida pela categoria.
“O governo não pode avançar em um julgamento de que essa categoria é impaciente.

Já fomos pacientes demais. O que mais temos feito desde 2009 é dialogar.

O governo precisa entender que temos união e não desistimos da luta pelo piso salarial”, disse a assessora jurídica da Conacs, Eliane Almeida.

A presidente da Conacs, Ruth Brilhante, chegou a sugerir que o grupo saísse em vigília ao Ministério da Saúde para que fossem recebidos pelo ministro Alexandre Padilha.

Entretanto, o relator da comissão especial na Câmara, deputado Domingos Dutra (PT-MA), disse que a ideia é se reunir com Padilha assim que possível para conversar sobre o assunto. “A proposta de escalonamento é viável”, disse. “Essa categoria tem importância para o país na geração de emprego e renda e na redução da pobreza”, completou.

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, o Brasil tem hoje 298 mil agentes de saúde.

A entidade pede a aprovação da Emenda 29, que trata de mais repasse de recursos para a saúde. “Em três anos que a emenda está parada aguardando votação na Câmara, a saúde já perdeu R$ 66 bilhões”, disse o coordenador da área técnica de Saúde da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Denílson Magalhães.

A regulamentação da Emenda 29 aguarda votação na Câmara.

O impasse na votação se deve a um destaque no projeto, que trata da definição da base de cálculo da Contribuição Social para a Saúde (CSS). A Contribuição será permanente e funcionará nos mesmos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Seus recursos serão usados exclusivamente para a Saúde.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que tentará colocar a Emenda 29 em votação nesta semana.


FONTE: Agência Brasil

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Parceiro do RJ apresenta agentes comunitários de saúde no Alemão


Eles marcam consultas e acompanham o estado de saúde dos moradores.
Secretaria de Saúde pretende ampliar o atendimento básico no Alemão Agentes omunitários de saúde prestam um serviço muito importante aos moradores do Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. Eles vão de casa em casa, marcam consultas e acompanham o estado de saúde dos moradores.

A dupla do Parceiro do RJ Thiago Ventura e Lana Souza mostra como funciona o trabalho dos agentes na comunidade.
Existem na comunidade quatro unidades de saúde da família, o que totaliza 148 Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Suelene Vieira trabalha há 1 ano e 4 meses como agente e faz até 10 visitas domiciliares por dia. "O vínculo vai além do agente de saúde e o usuário. Você sorri com a alegria, você fica triste com a tristeza, você ajuda na dificuldade. É  família mesmo", disse Suelene.
A auxiliar administrativa Maria Neuza Cardoso conta que Suelene passa em sua casa toda semana. "Até a dentista, que eu tinha pânico, ela trouxe aqui, ótima. Eu sou tabagista, ela me inscreveu no grupo de tabagismo", falou Neuza. 
As agentes de saúde Tatiane Nunes e Daniela Morais vão até a casa dos moradores informá-las das datas em que as consultas médicas foram marcadas.
O trabalho do agente comunitário é importante para motivar as pessoas e para aproximar o cidadão do sistema de saúde. No entanto, o número de agentes não é suficiente para atender a toda população da comunidade.
Ampliação do atendimento
A Secretaria municipal de Saúde informou que pretende ampliar o atendimento básico no Alemão e que as tendas que foram montadas na época da pacificação reforçam o trabalho. Ainda de acordo com a secretaria, em caso de necessidade, os postos encaminham os pacientes para unidades especializadas.
Projeto Parceiro do RJ
Dezesseis jovens foram selecionados para formar o Projeto Parceiro do RJ. O grupo foi dividido em oito duplas, que vão representar e mostrar o cotidiano de oito regiões do Rio e Grande Rio. Em comum, seus integrantes querem retratar não só as mazelas, mas as coisas boas dos bairros onde moram.
Mais de 2.200 pessoas se inscreveram no projeto. Destes, os escolhidos revelam o cotidiano de Copacabana, Tijuca, Campo Grande, Complexo do Alemão, Cidade de Deus, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e São Gonçalo.